Sou Médica Dentista e Mãe. Não sou nutricionista mas vou falar de alimentação do bebé, não sou Conselheira de Aleitamento Materno mas vou falar de amamentação, não sou Consultora de Babywearing mas vou abordar a ergonomia no transporte dos bebés. No fundo sou uma mãe curiosa que gosta de saber mais e mais, ler, experimentar e partilhar.
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Gelado de banana (desde os 9 meses)
Por cá o calor não dá tréguas e a erupção dos incisivos centrais também não... Por isso, nada melhor do que um geladinho para refrescar.
Ingredientes:
- 1/2 banana madura
- 1/2 abacate pequeno
- 1/2 iogurte natural
- Juntar todos os ingredientes e triturar com varinha mágica
- Colocar nas formas e levá-las ao congelador
- Servir no dia seguinte
Claro que o gelado foi devorado 😊😊😊
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
9 meses... Olá iogurte... Olá ovo... Olá leguminosas
No passado domingo o R fez 9 meses. Ainda custa acreditar que já passou mais tempo cá fora do que protegido na barriga. E com a chegada aos 9 meses, introduzimos o iogurte na alimentação do R. Dentro de dias será o ovo e depois as leguminosas e mais para frente falaremos disso.
O iogurte pode ser introduzido desde cedo, desde que com leite adaptado. Como ainda amamento em livre demanda, não fazia para mim qualquer sentido substituir uma refeição de mama por um iogurte que, para além de leite adaptado, tem adição de açúcares.
Parece haver uma relação directa entre a ingestão de açúcares nesta fase tão precoce e o risco de diabetes e obesidade mais tarde, já para não falar das cáries dentárias que afectam tantas crianças no nosso país. Por outro lado, o sabor doce é inato. Os bebés precisam conhecer outros sabores. E se forem habituados ao doce, torna-se mais difícil a aceitação de sabores diferentes. Esta é a fase de educação do palato. Mais tarde eles vão querer comer o que agora vão aprendendo a gostar.
Assim sendo, decidimos esperar para poder dar iogurtes naturais "normais".
Segundo a Acta Pediátrica Portuguesa, "o iogurte é um alimento lácteo fresco obtido pela fermentação do leite por bactérias (Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus) e contém leveduras. Sendo um alimento completo, com proteínas de alto valor biológico, vitaminas e minerais de entre os quais o cálcio, as suas particularidades condicionam uma melhor absorção deste mineral bem como uma ausência dos efeitos adversos característicos do leite em crianças com intolerância à lactose. Com um importante papel pré e próbiotico, é um alimento bem tolerado, protector de infecções intestinais e regularizador e protector da flora cólica. Muito embora o leite de vaca em natureza (pasteurizado e UHT) nunca deva ser introduzido antes dos 12 (preferencialmente 24 - 36) meses, estas características do iogurte, a pequena porção em que deve ser consumido diariamente (150 - 200 ml), a facilidade de utilização e as vantagens para a flora intestinal permitem a sua introdução cerca dos 9 meses num lanche, em alternativa ao leite ou papa. Deve ser natural, sem aromas nem quaisquer aditivos de açúcar (adocicados) ou de natas (cremoso)."
A introdução de iogurte sem leite adaptado aos 9 meses ainda faz muita confusão a algumas mamãs, já que o leite de vaca inteiro não deve ser introduzido antes dos 12 meses, mas a explicação está acima.
Compramos um iogurte bio e no primeiro contacto do R com este novo alimento, deixamos mexer e explorar. Escusado será dizer que terminou com bebé, cadeira e mamã sujos com iogurte :)
Fez algumas caretas mas comeu muito bem. Ontem adicionei alperce ao iogurte e ele adorou :)
Agora falta provar os iogurtes caseiros :)
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Farinha de pau de peixe
Com uma das 4 doses de legumes e peixe cozidos, que publiquei há dias, fiz a farinha de pau. Mas que cheirinho maravilhoso que tinha. O R gostou mais da farinha de pau do que da açorda.
Deixo a receita completa.Ingredientes:
- 1 lombo de pescada ultra-congelada sem espinhas (100g)
- 7 pequenos pedaços de abóbora
- 1 courgette
- 1 alho francês (parte branca)
- 1/2 couve coração pequena
- 2 colheres (sopa) de farinha de mandioca
- 1 colher (chá) de azeite
Nesta imagem aparecem os coentros, mas só foram usados na açorda
- Partir o peixe em pedaços
- Dividir o preparado em 4 doses
- Dissolver a farinha de mandioca em água fria
- Colocar uma das doses de legumes e peixe novo no tacho e adicionar a farinha dissolvida. Cozer em lume brando cerca de 8 minutos
- Temperar com azeite e servir
Nota: as restantes doses de legumes e peixe podem ser reservadas no frigorífico até 2 dias ou no congelador. Podem servir-se como sopa ou adicionar outros ingredientes para fazer diferentes preparados.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Açorda de peixe com aveia
Depois de preparadas 4 doses de legumes e peixe cozidos, como publiquei anteriormente, fiz esta açorda. Muito fácil de fazer e bem aceite pelo R.
Deixo a receita completa.
Ingredientes:
- 1 lombo de pescada ultra-congelada sem espinhas (100g)
- 7 pequenos pedaços de abóbora
- 1 courgette
- 1 alho francês (parte branca)
- 1/2 couve coração pequena
- 4 colheres de flocos de aveia
- Coentros picados
- 1 colher (chá) de azeite
- Partir o peixe em pedaços
- Dividir o preparado em 4 doses
- Colocar uma das doses de novo no tacho e adicionar a aveia e os coentros picados. Cozer em lume brando 10 minutos
- Temperar com azeite e servir
Nota: as restantes doses de legumes e peixe podem ser reservadas no frigorífico até 2 dias ou no congelador. Podem servir-se como sopa ou adicionar outros ingredientes para fazer diferentes preparados.
Base para açorda, farinha de pau e outros pratos
Há vários dias atrás decidi que o R haveria de experimentar um prato diferente. Tem sido só a sopa em puré ou, por vezes, os legumes cozidos inteiros.
Segundo a Acta Pediátrica Portuguesa, a dose recomendada de carne ou peixe, pode ser adicionada a preparados como açorda ou farinha de pau a partir do 7° mês, e a arroz branco ou massa a partir do 8° ou 9° mês, cozidos sempre com legumes.
Fiz então um preparado de legumes e peixe, dividi em 4 doses e reservei para poder na hora da refeição terminar e fazer um destes preparados.
Ingredientes:
- 1 lombo de pescada ultra-congelada sem espinhas (100g)
- 7 pequenos pedaços de abóbora
- 1 courgette
- 1 alho francês (parte branca)
- 1/2 couve coração pequena
- Partir o peixe em pedaços
- Dividir o preparado em 4 doses
A este preparado podemos adicionar aveia ou pão para fazer açorda, farinha de mandioca para a farinha de pau, arroz branco ou massa.
No momento da refeição tempera-se com uma colher de chá de azeite.
domingo, 14 de agosto de 2016
Queques de banana e maçã
Por uns minutos senti-me tão entusiasmada como me sentia nas aulas práticas de química. Juntar vários compostos e ver resultados fantásticos acontecerem. Hoje arregacei as mangas (no sentido figurado, porque com este calor não há mangas para arregaçar) e decidi inventar uns queques para o R.
Fui ver o que tinha na dispensa e o que poderia combinar e resultou nuns queques maravilhosos. Provados e aprovados. Deliciosos, com todos os ingredientes biológicos, sem ovos, sem adição de açúcar. São para repetir sem dúvida!!!
Ingredientes:
- 50g de tâmaras
- 1 banana
- 1 maçã
- 100g de farinha de espelta integral
- 1 colher (chá) de fermento em pó
- 100g de óleo de côco
No Robot de Cozinha:
- Pré-aquecer o forno a 180º
- Colocar no copo as tâmaras, a banana, a maçã e o óleo e triturar 30seg/vel.9
- Adicionar a farinha e o fermento e envolver 20seg/vel.3
- Adicionar a farinha e o fermento e envolver 20seg/vel.3
- Colocar em formas de queque e levar ao forno durante cerca de 15min
- Deixar arrefecer, desenformar e deliciar-se
- Deixar arrefecer, desenformar e deliciar-se
- Pré-aquecer o forno a 180º
- Colocar num copo as tâmaras, a banana, a maçã e o óleo e triturar com varinha mágica
- Adicionar a farinha e o fermento e envolver
- Colocar em formas de queque e levar ao forno durante cerca de 15min
- Deixar arrefecer, desenformar e deliciar-se
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Uma papa, várias combinações...
Hoje decidi fazer a papa de forma diferente do habitual, fazendo uma papa apenas com cereais, para poder adicionar a fruta apenas no momento da refeição.
Para além disso adicionei leite materno. Por norma, dou ao R o leite directamente da fonte mas hoje tirei um pouco durante a sesta dele e decidi pôr na papa. Quando a mãe não está com o bebé é melhor fazê-lo para que a papa seja mais rica nutricionalmente.
Fiz três doses de papa de cereais. À dose de hoje adicionei leite materno e banana cortada em cubos. Às restantes já estão destinadas pêras e pêssego paraguaio.
Aqui fica a receita:
Ingredientes:
- 30g de arroz integral (demolhado)
- 30g de flocos de aveia (demolhados)
- 30g de farinha de trigo integral
- 360g de água
Com robot de cozinha:
- Pulverizar o arroz 30seg/vel.9
- Adicionar a aveia, a farinha de trigo e a água no copo e cozer 12min/100°/vel.1
- Dividir em 3 doses e reservar 2 delas (no frigorífico até 2 dias ou no congelador)
- Adicionar a uma dose o leite habitual do bebé e uma banana cortada em cubos
Sem robot de cozinha:
- Usar flocos de arroz em vez de arroz integral
- Colocar os cereais e a água no tacho e deixar levantar fervura
- Cozer em lume brando 10 a 12min
- Dividir em 3 doses e reservar 2 delas (no frigorífico até 2 dias ou no congelador)
- Adicionar a uma dose o leite habitual do bebé e uma banana cortada em cubos
Nota: para bebés mais pequenos pode-se triturar os cereais e a fruta
O resultado foi muito bom. O R começa a dar preferência a alimentos que tenha que mastigar. E a propósito, em breve um artigo sobre Baby Led Weaning :)
terça-feira, 9 de agosto de 2016
Rear quê? Rear Facing...
Hoje vamos falar um pouco sobre Rear Facing, uma forma de transportar os bebés no automóvel.
Ainda no início da gravidez, eu não sabia muito sobre segurança no transporte dos bebés. Apenas tinha ideia de que deveriam, preferencialmente, ser transportados no banco de trás do automóvel e voltados para trás até 1 ano de idade.
Por volta dos 5 meses de gravidez, tive oportunidade de assistir a uma palestra sobre segurança infantil, realizada pela APSI (Associação para a promoção da segurança infantil). Nunca mais me esqueci de uma ideia que a pediatra palestrante quis deixar nesse dia "é mais segura uma cadeira das mais baratas viradas para trás, do que uma xpto, virada para a frente".
Na verdade, noto que no mercado não há cadeiras que permitam rear facing até por volta dos 4 anos e, que sejam propriamente baratas (mas isso também já depende da carteira de cada um). Felizmente cada vez há mais oferta.
E afinal em que se baseia a importância do rear facing?
As colisões frontais são as que provocam acidentes automóveis mais perigosos. Relacionados com velocidades mais altas e onde estão em jogo maiores forças. Nesta situação, com uma ciança virada para a frente, os seus ombros e tronco ficam seguros pelo cinto de segurança, mas a cabeça e pescoço são violentamente lançados para a frente, aplicando uma grande pressão na coluna vertebral ainda em desenvolvimento. Para além disso, a fragilidade da caixa torácica de um bebé, com a pressão dos cintos de segurança, pode levar a lesões nos órgãos internos.
Quando virada no sentido contrário da marcha, a criança vai contra toda a parte de trás do assento, ao longo do qual sao distribuídas todas as forças do impacto.
Numa cadeira voltada para a frente, o pescoço do bebé é submetido a forças equivalentes a 300-320kg, enquanto que com uma cadeira em rear facing, a força é equivalente a 50 kg.
As crianças não são pequenos adultos. A cabeça do bebé é proporcionalmente maior e as vértebras cervicais e as costelas são muito delicadas.
Por todas essas razões, é 5 vezes mais seguro para uma criança, viajar em sentido contrário à marcha. Segundo a Academia Americana de Pediatria, crianças até aos 2 anos, transportadas no sentido contrário têm menos 75% de probabilidade de sofrerem lesões num acidente automóvel.
Para muitos pais, a posição das pernas e o espaço limitado para as mesmas quando uma criança viaja para trás até aos 4 anos surge como uma preocupação.
Contudo, segundo Ben Hoffman, reconhecido especialista em prevenção de lesões pediátricas, "Numa cadeira em rear facing, a probabilidade de sofrer lesões nos braços e pernas durante um acidente de carro é menos que 1 em 10000" e "virados para a frente, braços e pernas são projectados, ficando mais propensos a lesões".
Exposto isto, na hora de trocar o ovo por uma cadeira, tenha em atenção se a mesma pode ser usada contra o sentido da marcha e até que limite. Opte por uma cadeira que o permita, pelo menos até aos 18kg. No Facebook pode encontrar o grupo Movimento Viagem Segura - REAR FACING AUTO onde se trocam informações e experiências sobre várias cadeiras existentes no mercado.
😙😙😙
Ainda no início da gravidez, eu não sabia muito sobre segurança no transporte dos bebés. Apenas tinha ideia de que deveriam, preferencialmente, ser transportados no banco de trás do automóvel e voltados para trás até 1 ano de idade.
Por volta dos 5 meses de gravidez, tive oportunidade de assistir a uma palestra sobre segurança infantil, realizada pela APSI (Associação para a promoção da segurança infantil). Nunca mais me esqueci de uma ideia que a pediatra palestrante quis deixar nesse dia "é mais segura uma cadeira das mais baratas viradas para trás, do que uma xpto, virada para a frente".
Na verdade, noto que no mercado não há cadeiras que permitam rear facing até por volta dos 4 anos e, que sejam propriamente baratas (mas isso também já depende da carteira de cada um). Felizmente cada vez há mais oferta.
E afinal em que se baseia a importância do rear facing?
As colisões frontais são as que provocam acidentes automóveis mais perigosos. Relacionados com velocidades mais altas e onde estão em jogo maiores forças. Nesta situação, com uma ciança virada para a frente, os seus ombros e tronco ficam seguros pelo cinto de segurança, mas a cabeça e pescoço são violentamente lançados para a frente, aplicando uma grande pressão na coluna vertebral ainda em desenvolvimento. Para além disso, a fragilidade da caixa torácica de um bebé, com a pressão dos cintos de segurança, pode levar a lesões nos órgãos internos.
Quando virada no sentido contrário da marcha, a criança vai contra toda a parte de trás do assento, ao longo do qual sao distribuídas todas as forças do impacto.
http://www.rearfacing.co.uk/facts.php
Numa cadeira voltada para a frente, o pescoço do bebé é submetido a forças equivalentes a 300-320kg, enquanto que com uma cadeira em rear facing, a força é equivalente a 50 kg.
As crianças não são pequenos adultos. A cabeça do bebé é proporcionalmente maior e as vértebras cervicais e as costelas são muito delicadas.
Por todas essas razões, é 5 vezes mais seguro para uma criança, viajar em sentido contrário à marcha. Segundo a Academia Americana de Pediatria, crianças até aos 2 anos, transportadas no sentido contrário têm menos 75% de probabilidade de sofrerem lesões num acidente automóvel.
Para muitos pais, a posição das pernas e o espaço limitado para as mesmas quando uma criança viaja para trás até aos 4 anos surge como uma preocupação.
Contudo, segundo Ben Hoffman, reconhecido especialista em prevenção de lesões pediátricas, "Numa cadeira em rear facing, a probabilidade de sofrer lesões nos braços e pernas durante um acidente de carro é menos que 1 em 10000" e "virados para a frente, braços e pernas são projectados, ficando mais propensos a lesões".
Exposto isto, na hora de trocar o ovo por uma cadeira, tenha em atenção se a mesma pode ser usada contra o sentido da marcha e até que limite. Opte por uma cadeira que o permita, pelo menos até aos 18kg. No Facebook pode encontrar o grupo Movimento Viagem Segura - REAR FACING AUTO onde se trocam informações e experiências sobre várias cadeiras existentes no mercado.
😙😙😙
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Papa de aveia, trigo, sêmola de milho e manga
Ingredientes:
- 10g de flocos de aveia
- 10g de farinha de trigo integral
- 10g de sêmola de milho
- 120g de manga
- 120g de água
- Colocar no copo do robot de cozinha os 3 cereais e a água e cozer 12min/100°/vel.1
- Adicionar a manga e triturar 30seg/vel.3,5,7
😙😙😙
Papa de millet, trigo e manga
Hoje decidi fazer mais uma papa sem o robot de cozinha, é tao simples como com o robot. As diferenças são a balança não incorporada e a varinha mágica suja. A varinha lava-se bem e, para colmatar a falta da balança, usei como medida, colheres de sopa e uma chávena.
Desta vez vamos dar destaque ao millet.
Millet, milhete, milho-miúdo ou milho-painço é um grão ancestral muito nutritivo, sem glúten, alcalino e de fácil digestão. Pode ser usado em pratos salgados ou doces e pode ser servido como acompanhamento em alternativa ao arroz, batata ou massa. É rico em vitaminas do complexo B e proteínas e em vários minerais como o ferro, cálcio e magnésio.
O millet deve ser demolhado durante a noite ou, pelo menos, durante algumas horas antes de ser cozinhado.
Por ser alcalino e de fácil digestão é um óptimo cereal para os bebés, mas também o é para crianças e adultos.
Aqui fica a receita:
Ingredientes:
- 2 colheres (sopa) de millet (demolhado)
- 2 colheres (sopa) de farinha de trigo integral
- 1 manga
- 2 chávenas de água
- Colocar no tacho a água, o millet e a farinha de trigo, deixar ferver e passar a lume brando para cozer durante cerca de 10 minutos, durante os quais se deve ir mexendo
- Adicionar a manga descascada e sem caroço e triturar com varinha mágica.
E voilá, deliciosa.
Antes de pôr a manga senti, estranhamente, cheiro de doces de Natal... Não sei sequer explicar porquê, mas senti... O momento mau da confecção desta papa foi ouvir a chiadeira da varinha mágica, ta a "dar o berro" (literalmente).
😙😙😙
sábado, 6 de agosto de 2016
Papa de aveia, alfarroba e ameixa
Esta papa surgiu por várias razões. Já foram alguns os pedidos para fazer uma receita sem o robot de cozinha e surgiu o desafio de usar a alfarroba com outro cereal que não a quinoa.
Por outro lado, os avós do R deixaram cá umas ameixas deliciosas, docinhas, de produção própria e biológica. Melhor impossível. Dias antes de fazer esta papa, à sobremesa, o R comeu duas e tive que rapar o prato. Adorou!
Achei a combinação arrojada mas resultou muito bem. Eu provei e gostei. Descobri que o R não é fã de alfarroba porque já na primeira vez estranhou as primeiras colheres e voltou a acontecer o mesmo. Comeu a papa toda mas, decididamente, não é a preferida.
Ingredientes (2 doses):
- 4 colheres (sopa) de aveia em grão (demolhada)
- 2 colheres (sopa) de farinha de alfarroba
- 4 ameixas descascadas e sem caroço
- 2 chávenas de água
- Colocar a água no tacho e deixar ferver
- Adicionar a aveia e deixar cozer, em lume brando, durante 20min
- Adicionar a alfarroba, misturar e cozer 10 min em lume brando
- Adicionar as ameixas
- Triturar com varinha mágica
Notas: a aveia pode ser em flocos e as ameixas podem ser substituídas por outra fruta.
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